Seguindo a determinação do Ministério da Saúde, Curitiba implanta a partir desta sexta-feira (13/6) a chamada “doze zero” da vacina contra o sarampo para todos os bebês de 6 meses a menores de 1 ano. Por conta das especificidades das vacinas e quantidade de imunizantes enviados pelo Ministério da Saúde, a doze zero indicada para bebês de 6 meses a menores de 9 meses ou bebês de 6 meses a menores de 12 meses que tenham Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) estará disponível em 19 unidades de saúde (confira nos locais de vacinação) Já a dose zero para bebês de 9 meses a menores de 12 meses estará disponível em todas as unidades de saúde da rede municipal, com exceção da unidade Ouvidor Pardinho, que não vacina crianças. São 106 pontos disponíveis.
VACINA CONTRA A DENGUE
Desde 19 de maio de 2025, a vacina contra a dengue está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Considerando o quantitativo de doses recebidas, o imunizante será concentrado e disponibilizado em unidades de saúde, cujas áreas de abrangência registraram maior número de casos da doença este ano. CONFIRA os locais de vacinação aqui.
VACINA HPV
A partir de 17 de março de 2025, a vacina do HPV estará disponível para jovens de 15 a 19 anos que não receberam sua dose entre 9 e 14 anos, faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde no Calendário Nacional de Imunização. Saiba mais.
VACINA CONTRA A COQUELUCHE
Considerando a nota técnica do Ministério da Saúde, que alerta sobre o aumento global de casos de coqueluche, a vacina dTpa está sendo ofertada em caráter excepcional para todos os trabalhadores de estabelecimento público e privado que atuam em berçários e creches, com atendimento de crianças até 4 anos de idade.
Sendo elegível para vacinação, o trabalhador deverá comparecer a um ponto de vacinação munido de documento pessoal com foto e algum comprovante da vinculação com esse perfil de atendimento.
Anteriormente, além da vacina disponível no calendário vacinal da criança, o imunizante para adultos só era aplicado em gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos há 45 dias) e profissionais de saúde.
O reforço na imunização daqueles que trabalham com crianças pequenas é uma estratégia para proteger esta faixa etária, que é mais suscetível. No adulto, muitas vezes, a coqueluche é assintomática, podendo ser confundida com um resfriado, pois apresenta pequena alteração febril e tosse seca.
Nas crianças, o esquema vacinal é realizado com a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B, com três doses, aplicadas aos dois, quatro e seis meses de idade. O reforço é aplicado com a vacina DTP, versão do imunizante contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada aos 15 meses e outra dose aos quatro anos.